terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Técnico do Serra tenta acalmar seus jogadores, pressionados pelo jejum de vitórias



Nessa quarta-feira o Serra encara o Rio Branco às 20h15 no Estádio Salvador Costa, no jogo de fundo da rodada dupla, que será aberta às 18 horas entre Vitória e São Mateus. É apenas o terceiro jogo do tricolor no Capixabão, mas o técnico Paulo Ferreira já convive com a pressão gerada pela lanterna - o time é o único zerado na classificação - e pelo jejum de quase um ano sem que a equipe consiga bater um adversário em campo. Paulo só assumiu em dezembro, mas prevê que outro resultado negativo terá repercussões.




Robinho comemora a última vitória do Serra, a quase um ano atrás

- Precisamos muito da vitória. Com três derrotas, naturalmente as mudanças se fazem necessárias. E a primeira cabeça que vai para a guilhotina é a do treinador. Não estou pensando nisso, nem esperando isso. Mas alguma coisa terá de mudar se tivermos outro resultado negativo. A atitude do time precisa ser outra já - opina Paulo Ferreira.

A situação é complexa. O foco do trabalho tem sido a parte psicológica. Mas há cuidados redobrados com a condição física dos atletas, o que implica até na definição do esquema de jogo. Contra o Vitória, no sábado passado, o time cobra-coral atuou visivelmente buscando encaixar um contra-ataque, enquanto o alvianil tomava a iniciativa. Não por acaso.

- Precisamos nos fechar, não nos expormos demais para não cansarmos muito cedo. E temos que trabalhar muito a cabeça dos jogadores. Outro tropeço traria um prejuízo muito grande em termos de confiança. Temos que buscar essa tranquilidade. Tenho tentado amenizar essa situação. O clube não vence uma partida há quase um ano (desde 5 de fevereiro de 2011, num 3 a 0 sobre o Rio Branco), mas esse filho não nos pertence. Os atuais jogadores herdaram isso, mas não podem assumir filho dos outros.

'Tabela inacreditável' é outra inimiga

A vida dura também não encontra alívio na tabela de jogos, outro motivo de lamentação do técnico. O Serra tenta liberar o Estádio Robertão para o jogo de sábado contra o Conilon. Mas caso não consiga, terá a certeza de cumprir as seis primeiras rodadas longe de casa, pois na sequência encara Aracruz e São Mateus como visitante.

- Essa tabela do Serra é coisa inacreditável. É para derrubar qualquer treinador. Tudo fruto do nosso planejamento, que não foi feito. Precisamos jogar fora contra o Vitória na rodada passada e, talvez, será assim contra o Conilon. E os outros quatro jogos são fora, dos seis primeiros. Imagine o peso que isso também tem. Nada está fácil, mas vamos tentar vencer o Rio Branco e melhorar nossa posição já - completa o treinador.




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